Estou naquela fase da vida acadêmica que já ficamos bem perto da promissora posição de pesquisador chefe de um grupo independente. No Brasil, é aquela fase que tentamos prestar concursos. Confesso que o meu desânimo considerando o cenário atual do Brasil é grande, mas esse tópico deixarei para um próximo texto de desabafo.
A questão é que, diferente dos meus anos de mestrado ou início do doutorado, já tenho uma visão muito menos romântica da ciência da forma como ela é feita. Tenho mais críticas do que elogios ao sistema atual de se fazer ciência e considero que o método de financiamento e avaliação das universidades, institutos e cientistas são ruins e contrários ao desenvolvimento de uma ciência de alta qualidade. No entanto, tenho observado algumas mudanças drásticas no método de financiamento que talvez venham para dar uma nova guinada na maneira como a ciência é feita. Não sei se vem para salvar ou melhorar, mas pelo menos vem para mudar.
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